Trabalhadores voltam a protestar contra juros altos em todo o Brasil

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Nesta terça-feira (19) e na próxima quarta (20), datas em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne para anunciar mudanças nas altas taxas de juros da economia brasileira, trabalhadores voltam às ruas para pedir juros baixos. Atualmente a Selic está em 13,25% – a mais alta do mundo.

A CUT fará protestos em frente às sedes do Banco Central, nas cidades em a instituição está instalada e em locais de maior movimentação onde não há sede do BC nos dias 19 e 20. A Contraf-CUT também faz convocação para os bancários participarem de atos na quarta, dia 20.

As estaduais CUTistas já iniciaram a convocação para os atos. Em São Paulo será na terça às 10h, em frente ao Banco Central (Avenida Paulista, 1804).

A economista da subseção do Dieese, na Contraf-CUT, Vivian Machado, ressalta que a expectativa do mercado é de mais uma queda de 0,5%. Com isso, a Selic passaria dos atuais 13,25% para 12,75%.

“Lembrando que essa será a segunda queda consecutiva da taxa Selic depois de o Banco Central ter praticado, durante três anos, um aumento do índice que alcançou seu ponto máximo, em mais de 20 anos, em agosto do ano passado (13,75%) e se manteve assim durante um ano. Isso fez com que o país passasse a ter o maior nível do mundo de juro real (que é o resultado da Selic menos a inflação), afetando negativamente a economia e a geração de emprego”, completou.

Pressão dos trabalhadores

A Contraf-CUT faz parte das entidades que estão articulando manifestações nas redes sociais e nas ruas, no próximo encontro do Copom. “No primeiro semestre do ano, iniciamos a campanha #JurosBaixosJá, chamando a atenção da sociedade, com vídeos e cards educativos, sobre o impacto dessa política de juros extorsivos praticada pelo Banco Central e que impedem a geração de emprego e que o trabalhador tenha recursos para comprar sua casa própria, seu carro”, destacou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.

 

Fonte: MUNDO SINDICAL

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