Começou na quarta-feira, 20 de novembro, a Campanha 21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. A campanha, que contempla pautas de equidade e direitos humanos, busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres, além de intensificar ações que resultem em políticas públicas efetivas. As atividades ocorrem até o dia 10 de dezembro.
A ação, que segue os moldes da campanha dos 16 dias de ativismo lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU), começa no Brasil a partir do dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. A escolha da data reflete a dupla vulnerabilidade enfrentada pelas mulheres negras, que sofrem as consequências do racismo estrutural e do machismo de forma interseccional.
Amanda afirma que a Central já orientou suas entidades filiadas, confederações, federações e sindicatos a realizarem atividades alusivas à campanha. “Serão rodas de conversa, plenárias, debates para tratar da campanha, da violência sofrida pelas mulheres em todos os aspectos e como os casos de estupros e feminicídio, por exemplo, têm aumentado”, diz a dirigente.
O objetivo da campanha é ampliar a conscientização sobre as diversas formas de violência enfrentadas pelas mulheres, buscar medidas de prevenção e combate ao machismo estrutural. Além disso, a mobilização busca fortalecer ações por meio de advocacia, educação e promoção de uma cultura de igualdade de gênero.
Amanda Corsino, secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, ressalta que a mobilização da CUT na campanha 21 Dias de Ativismo já faz parte da história da Central, que luta por inciativas de combate à violência de gênero, do racismo e por promoção dos direitos humanos.
Fonte: CUT
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