Ministério da Saúde recomenda ampliação do público para vacinação contra dengue

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O Ministério da Saúde recomendou aos municípios com grandes estoques da vacina contra a dengue que perderão a validade neste dia 30 que ampliem o público a ser vacinado. As secretarias de Saúde devem incluir as faixas de 6 a 16 anos. E caso a baixa adesão da população à campanha de vacinação persistir, poderão também ser incluídas crianças a partir dos 4 aos. A medida é de caráter temporário e optativo.

Aqueles que forem contemplados por meio deste plano de ação terão a segunda dose garantida. “Precisamos lembrar que essa estratégia é apenas para as vacinas que possuem prazo de validade em 30 de abril. Ou seja, as cidades que não tiverem mais doses desse lote permanecem com o público recomendado anteriormente, de 10 a 14 anos”, frisou Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).

Anteriormente, o Ministério da Saúde já havia orientado aos estados que as doses próximas ao vencimento fossem redistribuídas internamente para outros municípios.

Vacina da dengue e cuidados com a proliferação do mosquito transmissor

A terceira remessa da vacina da dengue contemplou 686 municípios. Ao todo, o governo distribuiu 930 mil doses, incluindo reposições às regiões que fizeram o remanejamento. Dessa forma, as cidades inicialmente contempladas puderam continuar a estratégia de vacinação junto às novas beneficiadas.

A pasta adquiriu todo o estoque disponível de vacinas contra a dengue para 2024 e 2025. Até o final deste ano, o Brasil receberá 5,2 milhões de doses, além da doação de 1,3 milhão de doses. Assim será possível vacinar 3,2 milhões de pessoas com as duas doses que completam o esquema vacinal.

O ministério destacou que as vacinas são um importante instrumento para conter o avanço da dengue no Brasil. No entanto, a oferta de doses é insuficiente. E a eliminação dos criadouros do mosquito, ou seja, evitar a proliferação do mosquito transmissor do vírus ainda é a essencial. Até este mês, o país somou mais de 3,2 milhões de casos da doença, com 1.385 mortes.

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