No Dia Mundial da Alimentação, o governo Lula anunciou um aporte significativo de recursos, no valor de R$ 250 milhões, para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O anúncio oficial teve a participação de jovens representantes de movimentos do campo, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Via Campesina, e celebrou os 20 anos do PAA, um importante instrumento de fortalecimento da agricultura familiar e de combate à fome no Brasil.
Os recursos adicionais do PAA serão destinados à modalidade Compra com Doação Simultânea, na qual o governo adquire alimentos diretamente dos agricultores familiares e os distribui a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional por meio de creches, hospitais públicos, restaurantes populares e cozinhas solidárias, entre outros.
Paulo Teixeira destacou que o PAA desempenhou um papel fundamental na retirada do Brasil do Mapa da Fome em 2014. Entretanto, o programa foi negligenciado no governo anterior, resultando no retorno da fome, particularmente durante a pandemia. Teixeira ressaltou o compromisso de tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome e assegurar a soberania alimentar do país.
Além disso, foram estabelecidas medidas para mediar conflitos no campo, com a criação da Ouvidoria Agrária e da Comissão de Mediação de Conflitos, para proporcionar um ambiente mais pacífico para a produção de alimentos pelos agricultores.
Durante o evento, Wellington Dias anunciou um termo de compromisso que destinará R$ 30 milhões para apoiar as cozinhas solidárias, além de um edital de justificativa para a chamada de convênios na modalidade PAA-Adesão, com R$ 40 milhões direcionados à compra de veículos e embarcações para apoiar o PAA Indígena. Essas iniciativas visam garantir alimentos saudáveis nas mesas dos brasileiros, priorizando os pequenos produtores como pilares da alimentação do país.
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